Fazenda de Almir Sater vira "recreio" de globais

Nas folgas das gravações, ponto de encontro de artistas ocorria na fazenda de Almir

Epicentro da novela Pantanal, Mato Grosso do Sul foi o local de visita e lar de alguns atores globais por algumas semanas, nesse tempo, parte do elenco foi acolhida por Almir Sater e a mulher Ana Paula na fazenda da família aqui no estado.

Vários atores citaram que se hospedaram no local e participaram de rodas de viola e avistaram alguns animais do Pantanal, como foi o caso de Dira Paes, Marcos Palmeira e Renato Góes. Juliana Paes, que interpreta Maria Marruá, disse que Almir é uma “entidade” do Pantanal.

“Achei uma surpresa grande, de repente despencar umas 12 pessoas da Globo lá falando em regravar a novela Pantanal, foi muito bom. O pantaneiro é muito isolado, então quando chega pessoas de fora, ficamos felizes de receber todo mundo e ter sido convidado para participar dessa segunda fase, foram muitas surpresas”, contou ele.

Almir fez o peão violeiro Trindade na primeira versão, exibida em 1990 na Manchete, e agora é o chanaleiro Eugênio. 

Desta vez, é Gabriel Sater, filho do músico, que interpreta o peão vivido por ele na primeira versão da novela. “Não tivemos muita troca, até porque acho que cada ator deve buscar pelo seu personagem. Gabriel já fez um folhetim, então eu sei que ele gosta muito dessa vida, dessa emoção. Preferi deixá-lo à vontade. E ele também não fez muita questão (risos)”, conta.

Renato Góes, que interpreta José Leôncio na primeira versão, recebeu a mulher Thaila Ayala, grávida do primeiro filho do casal na casa de Almir Sater. “Comentei com o Almir, ‘se a gente visse uma onça, qual seria a melhor reação?’. Ele falou que a gente tentaria ficar olhando para ela, mas andando para trás, tentar voltar para casa. Dois, três, minutos depois aparece uma onça, no mesmo rio que a gente está, só que mais distante.”

O ator conta que estava esperando o momento de todos recuarem e voltarem para casa. “A gente ficou dentro do rio olhando, ela veio em nossa direção, eu saí, peguei o celular, comecei a filmar e aquela experiência foi maravilhosa e no dia seguinte a gente voltou lá para ver as pegadas no lugar por onde ela tinha passado. Foi especial e vai ficar marcado para sempre na minha memória”.