A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) do Maranhão informou que o risco de contaminação do meio ambiente após a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga Tocantins ao Maranhão, é mínimo neste momento.
Essa preocupação se deve ao fato de, no momento da queda da ponte, três caminhões que transportavam 76 toneladas de ácido sulfúrico e 22 mil litros de defensivos agrícola acabaram caindo nas águas do Rio Tocantins.
Segundo o supervisor de Emergência Ambiental da Sema, Caco Graça, os tanques dos caminhões foram encontrados intactos. “O pior cenário seria se a carga tivesse sido expelida durante a queda. Isso não aconteceu, os tanques estão intactos, a partir da visão do sonar da Marinha e, também, das equipes técnicas (da Sema), que identificaram isso”, informou o supervisor.
Caco explicou que ainda é possível que, durante a retirada, haja o vazamento de pequenas quantias de produtor, mas que não existe a possibilidade desses pequenos vazamentos causarem sérios riscos à vida humana e ao meio ambiente.
“Como já foi trazida a informação pela Agência Nacional de Águas, se toda a carga que está ali tivesse vazada no rio, ainda assim ela não daria prejuízo à vida humana em função da diluição. Lógico que no local, no ambiente ali, no perímetro, você ia ter uma contaminação. E essa alteração de pH e outros tipos de ações ia provocar a mortandade da biota local. Por isso, que nós recomendamos que as pessoas não se aproximem do local, mesmo com embarcações. Então, na retirada, poderá haver (vazamento), mas o risco de contaminação e impacto ambiental ele é pequeno”, explicou.
A Sema continuará fazendo o monitoramento do Ph na água, principal indicativo sobre um possível vazamento de produtos químicos na água.
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