O diretor de meio ambiente da Polícia Federal (PF), Humberto Freire, afirmou nesta sexta-feira (13) que a corporação vê indícios de que houveram ações coordenadas em casos de incêndios ambientais pelo país.
À Globonews, Freire explicou que a corporação utiliza de imagens de satélite para descobrir quando e onde os incêndios começaram. "Em alguns casos, a gente vê que alguns incêndios começaram quase que ao mesmo tempo, e isso já traz o indício de que pode ter acontecido ações coordenadas. Isso é um indício, isso é um ponto inicial da investigação, e a gente está explorando sim essas possibilidades", disse o diretor ambiental da corporação.
No início deste mês a PF informou que investigava 52 casos de incêndios florestais nos quais há suspeita de ação criminosa. Freire ainda ressaltou que a corporação investiga quem são as pessoas ou corporações que financiam essas ações, e que o contexto de crime ambiental pode aumentar a pena.
"A gente sabe que muitas vezes o crime ambiental tem penas baixas e por isso que a gente busca investigar o contexto da prática do crime ambiental, quem está financiando, quem está coordenando as ações, quem está dando apoio logístico muitas vezes a esses crimes ambientais", explicou.
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