A onça-pintada, capturada no dia 24 de abril após atacar e matar Jorge Ávalos, o "Jorginho", de 60 anos, na região do Touro Morto, está ativo e se alimentando normalmente.
O animal, um macho adulto de aproximadamente 9 anos e 94 kg, segue recebendo atendimento veterinário no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), em Campo Grande. Segundo boletim veterinário divulgado nesta segunda-feira (28), o felino passou por exames de sangue e de imagem.
O ultrassom abdominal identificou alterações agudas no fígado e nos rins, mas, de acordo com a equipe veterinária, sem indícios de insuficiência dos órgãos até o momento.
Também foi constatada uma inflamação no aparelho digestivo (gastroenterite), que está sendo tratada e monitorada, com apoio de exames moleculares para investigar a origem da infecção.
O material coletado permitiu a realização de um hemograma e exames de análises bioquímicas, que confirmaram as alterações observadas no ultrassom e indicaram ainda que o animal apresenta um quadro de anemia leve.
A equipe médica do CRAS informou que novos exames laboratoriais serão necessários para acompanhar a evolução clínica da onça.
JD1 No Celular
Acompanhe em tempo real todas as notícias do Portal, clique aqui e acesse o canal do JD1 Notícias no WhatsApp e fique por dentro dos acontecimentos também pelo nosso grupo, acesse o convite.
Tenha em seu celular o aplicativo do JD1 no iOS ou Android.
Reportar ErroDeixe seu Comentário
Leia Também

JD1TV: Onça-pintada capturada após ataque no Pantanal segue em observação no CRAS

MS reforça combate aos incêndios com a 13ª da campanha 'Fogo Zero'

PMA instala câmeras no Pantanal para monitorar onças e reforçar segurança

JD1TV: Pescadores flagram mãe onça e filhotes nadando no Rio Taquari

JD1TV: Onça que matou caseiro rosna para câmeras ao chegar ao CRAS

Pesqueiro onde onça matou "Jorginho" continuará funcionando

Onça que matou 'Jorginho' pode estar doente ou idosa, afirma secretário-adjunto

Onça que matou 'Jorginho' pode ter sido cevada e perdeu medo de humanos, diz especialista

Brasil reduz 70% da área queimada no primeiro trimestre de 2025
