Em decisão recente, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) manteve, por unanimidade, a prisão de um sargento da Polícia Militar (PMMS), acusado de violência doméstica contra sua ex-companheira em Campo Grande. A decisão foi da 1ª Câmara Criminal.
O militar está preso desde 6 de março deste ano. Ele responde por ameaças, lesão corporal dolosa, descumprimento de medida protetiva e divulgação de cena de estupro, sexo ou pornografia. O processo também aponta que ele tem diversas passagens criminais e já foi condenado por crimes semelhantes.
Segundo informações apuradas, o sargento agrediu a vítima e exigiu a senha do celular dela. Para isso, a algemou com as mãos para trás, apertou seus dedos com um alicate e deu tapas em sua cabeça. Mesmo algemada, a mulher conseguiu fugir e foi socorrida por policiais militares.
A defesa já havia tentado a liberdade do sargento, mas o pedido foi negado anteriormente pelo desembargador Jonas Hass Silva Júnior, no dia 31 de março. Com a nova decisão do colegiado, ele seguirá preso.
A Justiça justificou a manutenção da prisão por haver provas dos crimes e indícios suficientes de autoria, além da reincidência do acusado em crimes dolosos. O nome do policial não foi divulgado para preservar a vítima.
Outro Lado - A reportagem entrou em contato com a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul. Em nota, a corporação informou: "A Polícia Militar do Mato Grosso do Sul (PMMS) reafirma seu compromisso inabalável com a ética, o respeito e a integridade em todas as suas relações, seja público interno ou externo, salientando que não toleramos qualquer tipo de comportamento que viole nossos princípios e valores.
Em atenção ao solicitado, a Assessoria de Comunicação da PMMS informa que o militar citado responde a procedimentos administrativos e disciplinares no âmbito interno, referentes a transgressões disciplinares residuais do ato praticado.
Os procedimentos são conduzidos pela Corregedoria-Geral da PMMS, e tratando o assunto com a seriedade e a transparência que a situação exige. Outras medidas administrativas poderão ser tomadas conforme o desenvolvimento das ações, sendo possível levar à punição administrativa ou mesmo à exclusão do policial.
Reforçamos que a Corporação não coaduna com qualquer comportamento inadequado por parte de seus integrantes, zelando sempre para prestar um serviço de qualidade à população, fator crucial para uma sociedade mais segura."
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