O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu, nesta segunda-feira (24), o julgamento virtual que decide a condenação da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo.
A suspensão temporária ocorre após pedido de vista do ministro Nunes Marques.
Com um placar de 5 votos a 0 para condenar a parlamentar a 5 anos e 3 meses de prisão em regime semiaberto, além da perda de seu mandato em decorrência da condenação criminal, falta apenas um voto para a Corte formar maioria na decisão.
Os ministros votaram seguindo o entendimento do relator, Gilmar Mendes, que a reação armada diante de ofensas não encontra amparo no Estado Democrático de Direito.
"Ao adentrar no estabelecimento comercial com a arma em punho apontada para Luan, determinando repetidas vezes que o mesmo deitasse no chão, a ré claramente forçou-o a fazer ato contrário a sua vontade, utilizando-se da arma de fogo para subjugá-lo, mediante grave ameaça, restringindo sua liberdade momentaneamente", disse Mendes em sua decisão.
Não se tem data prevista para retorno do julgamento.
Acompanhe em tempo real todas as notícias do Portal, clique aqui e acesse o canal do JD1 Notícias no WhatsApp e fique por dentro dos acontecimentos também pelo nosso grupo, acesse o convite.
Tenha em seu celular o aplicativo do JD1 no iOS ou Android.
Reportar ErroDeixe seu Comentário
Leia Também

Julgamento do núcleo 4 da trama golpista tem data marcada pelo STF

Ex-candidato à prefeitura de Bandeirantes, preso por agiotagem, sai da cadeia

Motorista embriagado que matou casal na BR-163 em Campo Grande é condenado

Ex-vereadores de Naviraí envolvidos em fraude de verbas são condenados

CNJ abre processo contra desembargador por desvios de conduta

Bolsonaro e aliados agora são réus por tentativa de golpe, decide STF

Justiça manda candidata devolver R$ 8 mil por irregularidades nas contas de campanha

Ministério Público exige providências contra evasão escolar em municípios de MS

Justiça condena mulher que entregou jovem para o "tribunal do crime" do PCC
