O Tribunal do Júri de Campo Grande condenou Maxsuel Bruno da Silva, conhecido como “Maquito”, a 16 anos e 9 meses de prisão por matar Leonardo Gomes Lescano, de 23 anos, em junho de 2020. O crime aconteceu no bairro Nova Lima, na região norte da Capital.
Mesmo foragido e com mandado de prisão em aberto, “Maquito” participou do julgamento por videoconferência. Durante o interrogatório, ele decidiu ficar em silêncio parcial e respondeu somente às perguntas da defesa e dos jurados. No fim da sessão, ele não acessou o sistema para ouvir a sentença e continua foragido.
A sentença foi proferida pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri. O conselho de sentença entendeu que o crime foi duplamente qualificado. Além da pena de prisão, o réu também foi condenado ao pagamento de 25 dias-multa e indenização de R$ 10 mil aos familiares da vítima. O regime da pena é o fechado.
Crime bárbaro por dívida de R$ 100
Conforme os autos, Maxsuel e Iago Romão de Almeida (o “Neguinho” ou “Chipa”) mataram Leonardo por causa de uma dívida de R$ 100. A vítima foi surpreendida e golpeada repentinamente (com instrumento perfuro-cortante), sem chance de defesa. O corpo foi jogado em uma fossa no quintal de uma casa.
Leonardo ficou desaparecido por dias, até que o corpo foi localizado. Maxsuel teria desferido o golpe fatal, enquanto Iago teria ajudado a esconder o corpo.
Segundo acusado será julgado em outra data
Iago Romão está preso desde março de 2024, após período foragido. A defesa tentou evitar que ele fosse levado a júri, mas o pedido foi negado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS). Ele continua preso preventivamente e aguarda nova data para julgamento.
Réu é conhecido da polícia
Maxsuel tem uma ficha criminal com passagens por tráfico de drogas, lesão corporal, porte de drogas para consumo próprio e direção sem habilitação. Até o momento, ele segue foragido. Quem tiver informações sobre o paradeiro do condenado pode ligar anonimamente para o número 190.
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