A Justiça Militar enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a investigação sobre quatro coronéis do Exército, suspeitos de escreverem uma carta pressionando o então comandante do Exército, general Freire Gomes, a aderir a um plano de golpe de Estado após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva em 2022.
Na decisão, o juiz substituto Alexandre Augusto Quintas declarou incompetência da Justiça Militar em julgar os fatos investigados e reconheceu a competência do STF em investigar o caso.
A investigação em questão se trata sobre a “Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa do Exército Brasileiro”, supostamente usada como forma de pressionar o então comandante do Exército, general Freire Gomes, a aderir e apoiar a tentativa de golpe de Estado.
Segundo as investigações, por ordem do Comandante Geral do Exército, general Tomás Paiva, quatro oficiais que escreveram o documento passaram a responder a um Inquérito Policial Militar (IPM), já que foi verificada a possibilidade de “indícios de crime”.
Dos quatro militares que redigiram o documento, dois são coronéis da ativa - Alexandre Castilho Bitencourt da Silva e Anderson Lima de Moura - e dois são coronéis na reserva - Carlos Giovani Delevati Pasini e José Otávio Machado Rezo Cardoso -, todos negando intenções golpistas.
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