Em julgamento realizado nesta terça-feira (25), Thaynara Ribeiro Gomes, de 28 anos, foi condenada a seis anos de reclusão por envolvimento no assassinato de Felipe Batista de Carvalho, de 19 anos. O crime ocorreu entre a noite de 15 e a madrugada de 16 de abril de 2022, em Campo Grande, e teve relação com o chamado "tribunal do crime" do Primeiro Comando da Capital (PCC).
Apesar de os jurados reconhecerem, por maioria, que Thaynara teve participação no crime, ela foi absolvida da acusação de homicídio por quatro votos a três. A condenação se deu pelos crimes de cárcere privado e por integrar organização criminosa, conforme o artigo 2º da Lei 12.850/2013. A pena será cumprida inicialmente em regime semiaberto, conforme determinação do juiz Carlos Alberto Garcete.
O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) buscava a condenação por homicídio, mas a tese não prevaleceu. Tanto a defesa quanto a acusação podem recorrer da decisão. Em outubro de 2024, outros dois acusados pelo crime, Bruno Henrique Soares e Maycon Leiva Monção, foram condenados pela execução de Felipe. Eles receberam penas de 17 anos e seis meses de prisão, além de multa.
Crime - De acordo com a acusação, Thaynara Gomes teria atraído Felipe até o local onde ele foi capturado, mantido em cárcere privado e posteriormente assassinado por estrangulamento com uma corda. O corpo da vítima foi abandonado em uma área de matagal na Rua Wilson Paes de Barros, no Bairro Vila Nova, e só foi encontrado no dia 20 de abril de 2022.
O crime teria sido motivado por uma acusação de abuso sexual contra uma menor de idade. O MPMS apontou que Thaynara possuía interesse amoroso por Felipe e, após ser rejeitada, acionou integrantes do PCC para um "julgamento" paralelo, acusando a vítima de estupro.
A investigação revelou que o assassinato foi cometido com extrema crueldade, sem que Felipe tivesse qualquer chance de defesa, e utilizando meios que impediram sua fuga ou resistência.
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