O juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri em Campo Grande, proferiu uma decisão inédita no processo do caso Sophia de Jesus Ocampo, no qual são réus o padrasto, Christian Campoçano Leitheim, e a mãe da vítima, Stephanie de Jesus da Silva.
A decisão do magistrado destaca-se por sua abordagem inovadora frente à estratégia adotada por advogados recentemente. Há uma tendência crescente de orientar os réus a se absterem de responder perguntas feitas por juízes e promotores, principalmente em casos complexos.
Este fenômeno tem gerado debate nos tribunais superiores, que, até o momento, têm reconhecido a validade dessa prática. Em outras palavras, os réus agora respondem apenas às perguntas de seus advogados, criando uma harmonia coordenada de versões que evita contradições.
Conforme decisão, na qual o JD1 Notícias, teve acesso, o juiz abordou essa questão de maneira pragmática e eficiente. Determinou que as partes apresentem as perguntas e respostas por escrito ou em formato audiovisual.
A mãe da vítima, Stephanie de Jesus da Silva, será interrogada presencialmente, atendendo a um pedido específico da defesa, em uma audiência marcada para o dia 05 de dezembro. No entanto, a defesa tem o prazo de três dias para informar se manterá a orientação de seus clientes em relação ao silêncio ou à resposta exclusiva aos advogados.
Em caso afirmativo, a defesa deverá juntar ao processo, em cinco dias, as perguntas formuladas pelos advogados e as respectivas respostas dos acusados. Essa documentação será considerada no momento da sentença.
Christian Campoçano (padastro) também está convocado para participar da audiência, conforme determinação do juiz.
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