A decisão do Júri que desde o início da semana acompanha o julgamento de Jamil Name, Marcelo Rios e Vladenilson Olmedo, resultou na condenação dos acusados pela morte do Matheus Coutinho Xavier, em 2019, quando conforme os autos, o alvo era o pai da vítima, o ex-policial militar Paulo Xavier. Os advogados das partes irão entrar com recurso para recorrer as penalidades impostas aos réus.
Jamilzinho foi condenado a 23 anos e 6 meses, enquanto Marcelo Rios pegou 23 anos, e Vladenilson deve cumprir 21 anos e 6 meses, que juntos somam 68 anos de prisão. Decisão foi do juiz Aluízio Pereira dos Santos da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande. Após mais de 12 horas de debates entre acusção e defesa, Júri decidiu na noite desta quarta-feira (19), que houve materialidade do homicídio qualificado e envolvimento das partes.
Jurados ainda votaram pela autoria de Jamilzinho como mandante do crime e não deram absolvição. O assassino de aluguel Juanil Miranda, que está foragido, deve ser julgado assim que for localizado pelas forças policiais. Já o outro matador, José Moreira, o Zezinho, morreu em confronto com a polícia.
Entenda a sentença
Com relação ao homicídio qualificado, a pena de Jamil foi fixada em 20 anos de reclusão, já por porte ilegal de arma de fogo foi fixada mais uma pena-base em 3 anos e 6 meses de reclusão (somando 23 anos e 6 meses) e 60 dias-multa a razão de 1/15 avos do salário mínimo vigente na época dos fatos. O que cálculos iniciais indicam um valor de R$ 7.984, sem correções e juros.
Vladenilson teve pena-base estipulada em 18 anos por homicídio e mais 3 anos e 6 meses por posse ou porte ilegal de arma de fogo (somando 21 anos e 6 meses) mais 60 dias-multa, resultando em R$ 3.992.
Marcelo Rios cumprirá 18 anos por homicídio, mais 1 ano e 6 meses por receptação e 3 anos e 6 meses por posse ou porte ilegal de arma de fogo (somando 23 anos) mais 60 dias multa, o que resulta uma multa de R$ 15.968, excluindo juros e correções.
Caso
Matheus foi assassinado no dia 9 de abril de 2019, com tiros de fuzil AK-47, no bairro Jardim Bela Vista, em Campo Grande, quando manobrava a caminhonete do pai. O alvo verdadeiro, de acordo com as investigações, era o pai do jovem, Paulo Roberto Teixeira Xavier, ex-capitão da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, considerado desafeto da família Name.
Conforme a investigação e acusação, o empresário Jamil Name era o mandante do crime, enquanto o ex-guarda civil Marcelo Rios, e o policial Vladenilson Olmedo teriam intermediado a contratação dos assassinos de aluguel Juanil Miranda, que está foragido, e José Moreira, o Zezinho, que morreu em confronto com a polícia.
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