A promotora de Justiça Bianka Machado Arruda Mendes, da 3ª Promotoria de Justiça de Sidrolândia, solicitou à Justiça a imediata recolocação da tornozeleira eletrônica no empresário Ricardo José Rocamora Alves.
O pedido foi feito após a constatação de que o equipamento foi retirado sem justificativa, no dia 09 de janeiro deste ano, pela AGEPEN (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário). Segundo a promotora, a desativação da tornozeleira ocorreu "sem qualquer razão".
Ricardo José Rocamora Alves é um dos investigados na Operação Tromper, conduzida pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) e pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).
A operação apura um esquema de corrupção envolvendo fraudes em licitações da Prefeitura de Sidrolândia, onde o empresário é suspeito de integrar uma organização criminosa responsável por manipular contratos públicos. A investigação aponta que Alves e outros envolvidos receberam milhões de reais por meio de contratos fraudulentos.
O empresário é apontado como parte de um grupo que favorecia empresas ligadas aos membros da organização, sendo o vereador Claudinho Serra (PSDB) considerado o líder do esquema.
O monitoramento eletrônico de Ricardo José Rocamora Alves foi autorizado judicialmente desde abril de 2024, com prorrogações sucessivas até janeiro de 2025, quando o dispositivo foi retirado pela AGEPEN sem explicação.
Ricardo José Rocamora Alves está sem monitoração eletrônica desde o dia 09 de janeiro de 2025, portanto, já se passaram 70 dias. O Ministério Público, por meio da promotora Bianka Machado, requereu a reposição imediata da tornozeleira, medida que ainda aguarda análise da Justiça.
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