O penúltimo a ser ouvido no julgamento da morte de Marcel Colombo, o Playboy da Mansão, foi o réu Rafael Antunes Vieira, de 33 anos, que responde por ocultação.
Em seu depoimento Rafael detalhou que começou a trabalhar em 2018 para a família Name, como motorista.
“Eu levava as crianças para a escola, a governanta no mercado. Sobre a ‘casa das armas’ eu fui lá apenas uma vez, levar o piscineiro para trabalhar. Foi só essa vez”, disse.
Sobre o episódio do bilhete, que teria saído da penitenciária, Rafael relatou ter tido contato com o autor do bilhete, mas que não acreditava na existência dessa prova.
“Quanto ao caso do Playboy da Mansão o que eu sei é o que saiu na mídia. Nada mais que isso. E sobre o bilhete, ele causa estraneza porque nenhum relatório sobre isso foi feito. Nunca houve revista na cela do detento que escreveu, esse bilhete não existiu. A defesa do detento já negou esse bilhete e ele próprio também. Isso foi armação. O próprio diretor da unidade fala que esse bilhete não saiu da penitenciária”, esclareceu.
Questionado pela defesa sobre seu envolvimento na morte de Marcel, Rafael negou as acusações mais uma vez e encerrou seu depoimento.
Ultimo do dia
O último a ser ouvido no julgamento nesta terça-feira (17), foi o réu Everaldo Monteiro de Assis, de 65 anos, é acusado de ser parte do núcleo de apoio ao grupo (família Name).
Em sua fala, Everaldo disse que quando Marcel foi preso, chegou a passar pela sessão que ele trabalhava. Porém, não atuou na operação que o prendeu.
Aos jurados ele explicou que quando uma pessoa é detida pela PF, geralmente existe troca de informação entre os agentes. “Por isso é comum ter nomes em áudios e mensagens em seus celulares, como no áudio que foi encontrado falando o nome completo do Marcel”, explicou.
Aproximação com os Names começou quando ele passou a fazer a segurança do juiz Odilon, na época de campanha eleitoral.
Durante o final de semana, a família Name fazia galinhada e churrasco com ‘cerveja gelada’, quando ele conheceu Jamilson, a mãe deles (Tereza Name) e o Jamilzinho, que vivia pela casa onde as confraternizações aconteciam.
Ele foi apresentado a família por um ‘conhecido em comum’ em 2010. Mas só em 2018 que tiveram convivências.
Para a defesa, Everaldo afirmou não ter outros processos em seu nome.
“Não se faz investigação assim, vidas de pessoas se destroem. O oficio, no combate se mata alguém . A gente tem que matar para não morrer. Mas não tem outras coisas pelas quais eu respondo”, finalizou.
Ambos os réus exerceram o direito de responder apenas as perguntas de suas defesas e dos jurados.
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