O vereador Cláudio Jordão de Almeida Serra, o "Claudinho Serra", foi preso ontem, quarta-feira, em uma operação conjunta do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) e do Grupo Especial de Combate à Corrupção (GECOC). A operação, denominada Operação Tromper, foi autorizada pela Justiça.
Ao JD1 Notícias, a defesa de Claudinho Serra disse que considera a prisão "sem necessidade". Conforme o advogado Tiago Bunning, Claudinho é primário, tem residência fixa, família constituída com esposa e dois filhos menores de 1 ano de idade, ocupação lícita como vereador em Campo Grande/MS, sem qualquer antecedente criminal e não foi intimado para ser ouvido durante a investigação.
"Não vejo necessidade para manter preso preventivamente uma pessoa tal como Cláudio Serra Filho... Cláudio não é uma pessoa perigosa, não representa risco para investigação e nem para a sociedade, não há nada que impeça que ele seja investigado e responda a qualquer acusação em liberdade", disse Bunning. Por isso, a defesa vai entrar com um habeas corpus pedindo a revogação da prisão preventiva.
Questionado sobre a possibilidade da prisão ter sido arbitrária, sem considerar devidamente os requisitos legais e o comportamento de Claudinho, Bunning respondeu que os fatos investigados são antigos, ocorrendo entre os anos de 2022 e início de 2023.
Claudinho é genro da prefeita de Sidrolândia, Vanda Camilo (PP), onde a investigação sobre um suposto esquema de corrupção está concentrada. Ao ser questionado sobre se o grau de parentesco pode ter influenciado a prisão de Claudinho, Bunning afirmou que tal fato não deve ser interpretado como indício de prática criminosa, reiterando sua intenção de ingressar com habeas corpus em favor do vereador.
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