Em alegações finais apresentadas à Justiça de Campo Grande, a defesa de Diogo Francisco, conhecido como "Barone", pediu sua absolvição das acusações de envolvimento com o "jogo do bicho".
O acusado é apontado como parte de uma organização criminosa que, segundo investigações, seria liderada pelo deputado estadual Neno Razuk (PL), embora ele não seja alvo direto da ação.
A defesa, realizada pela Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, argumenta que não existem provas suficientes para sustentar as alegações de participação em uma organização criminosa ligada ao esquema de apostas ilegais.
Segundo o documento, a defesa alega que "não foram produzidos elementos suficientes que comprovem a ocorrência dos fatos relatados pela acusação, tornando-os inconsistentes". O argumento central é que as provas apresentadas são "frágeis e insustentáveis", o que, para os advogados, torna impossível a condenação.
Além disso, a defesa invoca o princípio da verdade real, destacando que "este princípio se aplica integralmente ao caso em questão", e reforça que, diante das dúvidas sobre autoria, materialidade ou culpabilidade, o "in dubio pro reo" deve ser aplicado, resultando na absolvição do acusado.
A defesa também fez um pedido subsidiário, caso a Justiça decida pela condenação, solicita que a pena seja atenuada devido à confissão espontânea do acusado, mencionando que "sempre buscou auxiliar a Justiça na busca da verdade". Em tal situação, é requisitado que a pena seja fixada no mínimo legal, reconhecendo o valor da colaboração do réu com o processo.
O Ministério Público de Mato Grosso do Sul, por sua vez, havia solicitado a condenação de Diogo Francisco, argumentando que as provas eram suficientes para caracterizar sua participação no esquema criminoso. O processo, que tramita na 7ª Vara do Juizado Especial Cível e Criminal, ainda aguarda julgamento.
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