O deputado federal Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ), acusado de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em 2018, pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para ser solto após passar mais de um ano preso na penitenciária federal.
A defesa de Brazão protocolou o pedido na noite de quarta-feira (2), e alega “risco elevado de morte” caso ele continue preso e solicita que ele passe para um regime domiciliar humanitário, com a imposição de outras medidas cautelares, diferentes da prisão preventiva em regime fechado.
Segundo o pedido, o deputado sofre de cardiopatia grave e detalha que os médicos da prisão detectaram episódios de angina, espécie de dor causada pelo baixo volume de sangue no coração.
Na prisão, Brazão chegou a ser submetido a um cateterismo e a uma cirurgia para a instalação de um stent, dispositivo que restaura fluxo sanguíneo no coração, detalhou a defesa.
Os advogados também alegam ainda o agravamento do descontrole da pressão arterial e da diabetes, cujo o parlamentar trata há quase 20 anos, o que tem levado a à insuficiência renal, constatada depois de exame na unidade prisional.
“Não se desconhece que a concessão de regime domiciliar é excepcional, contudo, no presente caso, como ficou demonstrado, o postulante é portador de doenças graves que estão nitidamente fora de controle, de modo que é muito elevado o risco de eventos cardíacos graves, de perda súbita da capacidade renal e de morte”, afirmam os advogados que representam Brazão.
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