Ocorre nesta terça-feira (29), na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, o julgamento de Weslley Ribeiro Primo, de 30 anos. Ele é acusado de matar, com 38 facadas, o taxista Virgílio da Silva Cabral, de 66 anos, em Lisboa, Portugal, em 2014.
A sessão é presidida pelo juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida. De acordo com a denúncia, o crime foi cometido com crueldade. A vítima foi atingida no couro cabeludo, rosto, pescoço, tórax, abdômen e ombro.
As facadas afetaram órgãos vitais, como a medula espinhal, veia jugular e artéria subclavicular. A acusação classifica o crime como homicídio com meio insidioso e cruel. O réu afirma que agiu em legítima defesa, alegando tentativa de agressão sexual.
Este é o segundo julgamento do caso. Em 2017, Weslley foi absolvido pelo Tribunal do Júri em Campo Grande. O Ministério Público de Mato Grosso do Sul recorreu, por entender que a decisão foi contrária às provas. O Tribunal de Justiça do Estado aceitou o recurso e determinou novo júri.
A defesa tentou reverter a decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF), sem sucesso. O ministro Gilmar Mendes, relator no STF, afirmou que a decisão de anular o julgamento anterior seguiu a jurisprudência e não violou a soberania dos veredictos do júri.
Weslley Ribeiro Primo, natural de Campo Grande, responde ao processo em liberdade. O veredicto pode ser anunciado ainda hoje.
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