Cleyton Morais dos Santos Miranda, conhecido como "Atoladinho", acusado de tentar matar duas pessoas em fevereiro de 2021, ganhou liberdade provisória. Ele foi preso em 4 de dezembro de 2024, após ficar foragido por um tempo. No dia 14 de abril deste ano, a defesa pediu sua soltura, e o juiz Aluizio Pereira dos Santos aceitou o pedido.
O Promotor de Justiça José Arturo Iunes Bobadilla Garcia foi contra a liberdade, mas o juiz considerou que o Ministério Público não havia pedido a prisão preventiva desde o início do caso. A prisão só foi decretada porque "Atoladinho" não foi encontrado para ser citado pessoalmente.
Além disso, o juiz destacou que Cleyton tem apenas antecedentes por porte ilegal de arma e que o processo está demorando para avançar devido à dificuldade de localizar testemunhas e uma das vítimas. O juiz determinou que ele cumpra algumas condições, como comparecer aos atos do processo, enviar comprovante de endereço e de trabalho, sob pena de revogação da liberdade.
Com isso, o alvará de soltura foi expedido e "Atoladinho" poderá responder ao processo em liberdade. O caso segue tramitando, com a busca por depoimentos de testemunhas.
Crime - Cleyton Morais dos Santos Miranda, o "Atoladinho", é acusado de participar de uma dupla tentativa de homicídio a tiros ocorrida no dia 17 de fevereiro de 2021, na Rua Flor de Maio, no bairro Jardim Aero Rancho, em Campo Grande.
Segundo a denúncia do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MPMS), Cleyton Morais dos Santos Miranda, em colaboração com Yuri Cesar Santos Gomes, efetuou disparos de arma de fogo contra as vítimas (dois homens), resultando em ferimentos, mas sem óbitos.
O MPMS alega que Yuri Cesar Santos Gomes colaborou com os crimes, alertando Cleyton Morais dos Santos Miranda sobre a aproximação das vítimas, possibilitando o ataque. Os dois acusados, segundo o MPMS, iniciaram a execução dos homicídios, que não se consumaram por circunstâncias alheias às suas vontades.
A motivação por trás dos crimes, segundo o MPMS, foi vingança, após uma das vítimas ter supostamente delatado Cleyton Morais dos Santos Miranda para desafetos.
"Atoladinho", foi citado via edital devido à sua ausência no processo e à impossibilidade de localizar seu endereço. Assim acabou preso e agora segue respondendo a ação penal.
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