Os incêndios florestais que afetam a região de Los Angeles, na Califórnia, já causaram 11 mortes, segundo o jornal britânico The Guardian.
O incêndio de Pacific Palisades matou cinco pessoas, enquanto o de Eaton deixou outras seis vítimas fatais. As autoridades locais temem que o número de mortos ainda aumente, à medida que as equipes de resgates continuam a procurar vítimas em áreas devastadas.
De acordo com o CalFire, o incêndio de Palisades é o terceiro mais destrutivo na história da Califórnia, enquanto o de Eaton ocupa o quarto lugar.
O incêndio de Palisades queimou cerca de 21.317 hectares e destruiu mais de 5.000 estruturas, enquanto o incêndio de Eaton atingiu 13.690 hectares e causou danos semelhantes. Ambos os incêndios estão entre os mais devastadores já registrados no estado, deixando um rastro de destruição.
Em resposta ao desastre, o governo do México anunciou o envio de uma equipe de bombeiros e militares para auxiliar no combate aos incêndios.
A presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, afirmou que o país está solidário com os Estados Unidos, especialmente devido à grande presença de mexicanos na região afetada. A decisão foi formalizada em uma coletiva de imprensa.
Críticas e investigação sobre abastecimento de água
Em meio ao combate aos incêndios, a chefe dos bombeiros de Los Angeles, Kristin Crowley, criticou a falta de abastecimento de água nos hidrantes durante os esforços em Palisades. Em entrevista à Fox 11, Crowley relatou que, na quarta-feira (8), os hidrantes ficaram sem água, o que dificultou significativamente o trabalho dos bombeiros.
A CEO do departamento de água e energia, Janisse Quiñones, explicou que a demanda por água foi quatro vezes maior do que o normal, o que resultou na queda da pressão. Como resposta, o governador Gavin Newsom anunciou que solicitou uma investigação independente para apurar as causas da falta de água no reservatório de Santa Ynez durante o combate aos incêndios.
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, responsabilizou o governador Gavin Newsom pelos incêndios florestais e fez críticas ao manejo das crises, alegando falhas na gestão.
No entanto, especialistas desmentiram as acusações, considerando-as falsas ou enganosas. Em resposta, Newsom convidou Trump para visitar as áreas afetadas e fez um apelo pela união para apoiar as vítimas e combater a desinformação que circula sobre o desastre.
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