O norte-americano Gary Buesnel, de 59 anos, morreu de câncer de pâncreas, em apenas 10 semanas após ser diagnosticado com a doença, após passar um ano tendo os seus sintomas confundidos com outras doenças menos graves.
Gary, morador da Cidade de Jersey, nos EUA, estava sofrendo de dores no estômago e perda de apetite, sintomas que foram vistos pelos médicos apenas como quadros mais leves, como hérnia ou cálculos renais.
“Esses deveriam ter sido sinais de alerta, mas, em vez disso, os médicos continuaram dizendo que ele estava bem”, disse Leah, a filha de Gary, que agora usa o caso para conscientizar as pessoas a não ignorarem sintomas.
Foi somente em março de 2020, quando a dor se tornou forte demais, que os médicos concordaram em fazer outros exames e encontraram uma lesão, causada por câncer, no fígado de Gary, que se tratava de um tumor secundário ao original, que estava no pâncreas.
Após outros exames, Gary foi diagnosticado com câncer de pâncreas em estágio quatro, com metástase, que é quando o tumor deixa o seu local de origem e começa a se espalhar pelo corpo do paciente.
No caso do Câncer de pâncreas, é comum que ele passe por metástase e também infecte outros órgãos.
Depois de ser diagnosticado, a saúde de Gary piorou rapidamente, com ele desenvolvendo icterícia, condição onde a pele e os olhos tomam uma tonalidade amarelada, e precisou passar por uma cirurgia para desobstruir o ducto biliar.
“O médico disse: ‘Isso é realmente urgente. Você tem de oito a 12 semanas de vida sem tratamento’. Obviamente, agora percebo que, quando o câncer de pâncreas é diagnosticado, muitas vezes já é tarde demais”, contou a filha do norte-americano.
Após a cirurgia, Gary passou por uma sessão de quimioterapia, apresentando sinais de melhora. “Achei que tinha corrido muito bem porque ele se mudou para nossa casa e eu o vi no quarto sentado, comendo uma barra de chocolate. Pensei: ‘Isso vai dar certo, ele vai ficar bem’. Mas não ficou”, comentou.
Ele passou as últimas semanas no hospital, até que parou de se alimentar espontaneamente, morrendo pouco tempo depois. “Fiquei com ele durante os três dias inteiros e estava ao lado dele quando faleceu. Eu não imaginava que seria assim. Tinha a impressão de que ele conseguiria voltar para casa depois de tomar a medicação para a dor”, relembrou.
Gay morreu em 15 de maio de 2020, um mês antes de seu aniversário de 60 anos.
Motivada pela perda de seu pai, Leah usa a história para conscientizar outras pessoas a darem atenção ao câncer pancreático. “Minha mensagem para todos é: ‘gritem mais alto, porque essa é a única maneira de as pessoas ouvirem vocês’. Se você sente que algo está errado, continue insistindo ou peça uma segunda opinião”, alertou.
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