O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, decretou nesta terça-feira (3) lei marcial de forma emergencial, sob a justificativa de proteger a “ordem constitucional” no país e impedir a atuação das forças comunistas da Coreia do Norte em território sul-coreano.
O anúncio, que ocorreu durante a noite no país, ocorre logo após o Partido Democrático (DP), sigla de oposição que tem maioria na Assembleia Nacional, que é o parlamento sul-coreano, aprovar sem o apoio do Partido do Poder Popular (PPP), que é o grupo de governo de Yoon, um orçamento geral para 2025 com vários cortes, bem como moções para destituir o procurador-geral e o chefe do Conselho de Auditoria e Inspeção, que é encarregado de monitorar as contas dos órgãos públicos.
No pronunciamento, Yoon afirma que o decreto é necessário para proteger o país das forças comunistas da Coreia do Norte e para “eliminar elementos antiestado”, além de afirmar que o DP atua como uma “força pró-regime do Norte”.
O presidente da Assembleia Nacional, Woo Won-sik, apresentou uma resolução pedindo a revogação da lei marcial por volta da 1h no horário local, que foi aprovada com a presença de 190 membros dos partidos governista e de oposição, todos votando a favor.
No entanto, apesar da lei sul-coreana determinando que a Assembleia tem poderes para derrubar a implementação do decreto os militares afirmaram que a lei marcial será mantida até que seja suspensa pelo presidente.
Manifestantes contrários à decisão estão se reunindo fora da Assembleia, em Seul, onde existem relatos de confronto com a polícia.
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