O italiano Cesare Battisti, preso no sábado (12), em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, será extraditado para a Itália pelo Brasil. Nesta manhã, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, informou que o Brasil está acertando detalhes do voo com autoridades bolivianas, para a extradição.
Heleno, que se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro, e os ministros Sérgio Moro e Ernesto Araújo, disse que um avião da Polícia Federal fará o transporte da Bolívia para o Brasil, como o avião da PF não tem autonomia para sobrevoar o território italiano, o avião pousará no Brasil e, em outra aeronave, Cesare será extraditado para o seu país onde foi condenado a prisão perpétua por crimes cometidos na década de 70.
A prisão
Battisti foi preso durante a noite pela polícia boliviana. Ele estava caminhando no momento em que foi abordado. O italiano não estava armado e não houve resistência à abordagem. Cesare portava documento brasileiro, segundo informações da mídia local.
O italiano era considerado foragido desde o último dia 14 de dezembro, quando o então presidente Temer assinou o decreto de extradição. Desde então, Cesare teve o nome incluído na lista da Iterpol. A medida garantia a prisão dele em qualquer país.
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