O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, decretou nesta terça-feira (3) uma lei marcial soba justificativa de proteger a “ordem constitucional” no país e impedir a atuação das forças comunistas da Coreia do Norte.
"Eu declaro lei marcial para proteger a livre República da Coreia da ameaça das forças comunistas da Coreia do Norte, para erradicar as desprezíveis forças antiestatais pró-Coreia do Norte que estão pilhando a liberdade e a felicidade do nosso povo, e para proteger a ordem constitucional", disse Yoon em seu decreto.
Cerca de duas horas após o anúncio e a mobilização do Exército, que suspendeu liberdades civis e invadiu o prédio da Assembleia Nacional, parlamentares de oposição comandaram uma reação legislativa e, de acordo com o que determina a lei sul-coreana, conseguiram suspender a lei marcial.
Os militares, no entanto, afirmaram que a lei marcial será mantida até que ela fosse suspensa pelo presidente.
Uma multidão estimada em milhares de pessoas protestou contra Yoon e pediu a prisão do presidente. Além da pressão popular, o presidente também enfrentou pressão por parte dos Estados Unidos, principal aliado de Seul, e de seu partido.
Cedendo à pressão, pouco mais de três horas depois de anunciar a lei marcial, Yoon suspendeu a medida.
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