O conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE-MS), Waldir Neves Barbosa, está novamente sob investigação. Desta vez, a apuração é conduzida pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), que investiga supostos crimes ambientais relacionados a duas propriedades rurais: a Fazenda Iguaçu 1 Parte e a Fazenda Novo Horizonte, ambas localizadas em Bonito.
De acordo com informações obtidas pela reportagem do JD1 Notícias, o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (IMASUL) autuou Waldir Neves Barbosa com uma multa de R$ 10 mil devido a irregularidades na Fazenda Iguaçu 1 Parte. A autuação ocorreu após a Guarnição da Polícia Militar Ambiental constatar que uma área de 1,88 hectares estava sendo utilizada para o plantio de milho a menos de 150 metros de um curso d'água conhecido como “Córrego Serradinho”, em desacordo com a Lei Estadual 1871/98, que estabelece normas para a preservação de áreas próximas a corpos hídricos.
A notificação do MPMS requer que Barbosa apresente, no prazo de 20 dias, documentos como cópias de seus documentos pessoais e comprovantes de titularidade do imóvel, além de informações sobre as autorizações ambientais pertinentes à área. O promotor Alexandre Estuqui Junior é o responsável pela condução do inquérito.
Além disso, a Fazenda Novo Horizonte também está sob investigação. Um laudo do IMASUL aponta que uma área de 3,55 hectares na propriedade estava sendo utilizada para o cultivo, novamente em violação às normas ambientais, resultando em uma multa de R$ 20 mil. A situação é semelhante à da Fazenda Iguaçu, onde o plantio ocorreu em área imprópria em relação à preservação ambiental.
As investigações permanecem em andamento, e o promotor Estuqui Junior também solicitou ao Cartório de Registro de Imóveis uma cópia atualizada da matrícula dos imóveis em questão.
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