Depois de 45 dias da morte de Kauan Andrade Soares dos Santos, de 9 anos, o corpo da criança ainda não foi encontrado. Com o fim das buscas pelo corpo e sem informações da investigação da polícia a família está “devastada”.
Para a família, a falta de informação aumenta o sofrimento. “Todo dia é essa angústia, achando que vamos acordar e ter mais informações do Kauan. A família está devastada”, desabada a irmã de Kauan, Luzinete.
Após o Corpo de Bombeiro suspender as buscas pelo corpo do menino no Rio Anhaduí, na Avenida Ernesto Geisel, a família de Kauan, com o apoio de amigos, não desistiu da procura. “Essa semana fizemos uma busca e na semana que vem vamos fazer outra”, relata Luzinete.
Crime
Na noite do dia 25 de junho, Deivid Almeida, acusado crime, teria atraído a criança para sua casa no Bairro Cophavilla ll. O estuprador contou com a ajuda de um adolescente de 14 anos que contou detalhes do crime à polícia.
Na madrugada do dia seguinte, o suspeito e o adolescente colocaram Kauan em um saco preto e jogaram o corpo do menino no Rio Anhanduí.
A polícia encontrou material de pedofilia na casa do suspeito que foi incendiada no útlimo domingo (23). E segundo informações, o suspeito já foi professor em Escolas Estaduais e Municipais e atraia as vítimas oferecendo dinheiro. Ele está sendo investigado por mais dois estupros a adolescentes.
O suspeito estava preso preventivamente na Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF), mas nesta quinta-feira (27) foi encaminhado para Instituto Penal de Campo Grande, no Jardim Noroeste e o adolescente foi encaminhado para uma Unidade Educacional de Internação.
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