O Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS divulgou em seu portal de notícias a nova publicação do Infoagro 2017 – um anuário que contém informações econômicas e de produção sobre as principais cadeias produtivas de Mato Grosso do Sul, dos últimos 40 anos.
O objetivo do material é apresentar dados da agropecuária sul-mato-grossense sistematizados em um único documento aos agentes de todos os elos do setor, estudantes e profissionais, lideranças, jornalistas e entidades representativas.
“O que fica evidente nas páginas do Infoagro é que o crescimento do setor é constante e é também resultado do trabalho desenvolvido pelos produtores rurais. Este perfil levou nosso Estado a ocupar destaque no cenário nacional. Somos, por exemplo, o segundo maior produtor de carne bovina do País, o quarto maior de milho e cana-de-açúcar e o quinto maior sojicultor brasileiro”, reforça o presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito.
A produção de carnes no Estado é destaque no levantamento da Federação. De acordo com o estudo, de 1997 a 2016, o volume de carne bovina produzido subiu 31,5%, atingindo em 2016 o total de 811 mil toneladas. “Neste mesmo período, o rebanho bovino no Estado aumentou apenas 1,8%. Com isso, o que vemos é que o setor obteve uma maior produtividade, fruto dos investimentos em tecnologia”, afirmou a gestora do Departamento de Economia do Sistema Famasul, Adriana Mascarenhas.
O dado citado por Adriana refere-se a um rebanho de 21,4 milhões de cabeças, volume que corresponde a quase 10% do cenário nacional. Segundo o Infoagro, Corumbá, com 1,8 milhão de unidades possui o maior rebanho do Estado, seguido por Ribas do Rio Pardo, com 1,1 milhão de bovinos. Em terceiro lugar, com 776 mil animais, está Aquidauana.
Exportações – No mesmo comparativo, as vendas internacionais de carne bovina de Mato Grosso do Sul saltaram de apenas 3 mil toneladas para 121 mil toneladas em 2016, total que se refere às comercializações do tipo in natura (103,6 mil toneladas), industrializada (163 toneladas) e miudezas (16,8 mil toneladas).
“Em 2016, os dez principais parceiros comerciais foram responsáveis por quase 85% das nossas negociações deste segmento produtivo. Destaque para o Chile que, no período em questão, respondeu por 18% do volume negociado por nosso Estado”, explica a economista.
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