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Sindicato dos caminhoneiros de MS descarta possibilidade de greve

A falácia sobre o assunto tomou as redes sociais e deixou parte da população preocupada

27 março 2019 - 10h15Rayani Santa Cruz    atualizado em 27/03/2019 às 10h24

Nos últimos dias, postagens e falácias de que a categoria dos caminhoneiros do Brasil estariam planejando uma nova paralisação, tomou as redes sociais. As necessidades e dificuldade dos transportadores ainda são as mesmas, mas, essa possibilidade está descartada segundo informações do diretor do Sindicato dos Trabalhadores e Transportadores de Cargas de Mato Grosso do Sul (Sindicargas), Roberto Sinai.

Em entrevista ao JD1 Notícias, Sinai, explicou que existe sim um descontentamento da categoria, haja vista, a alta do combustível diesel, baixos valores em fretes, altos pedágios e estradas ruins, vias de terra, pontes quebradas, IPVA e tributos altos que “machucam” os caminhoneiros. “Em Mato Grosso do Sul o transporte de cargas é feito praticamente 100% sobre rodas, e temos muitos desgastes até a reta final do escoamento da safra. Existe a quebra dos veículos, perda da safra, são diversos prejuízos, que contabilizados ao final prejudicam o motorista”, explicou.

No entanto, o sindicalista é ponderado e afirma que existe o compromisso social com a população. “Uma greve traz consequências graves para todas as famílias, isso não é bom, estamos lutando para conseguir melhores condições sem passar por esse transtorno”. Ele disse que os representantes estão fazendo reuniões, tendo conversas e negociações para melhora no setor junto ao Ministério dos Transportes, do Governo Federal.

Para Sinai, o período de avaliação de propostas deve durar cerca de 60 dias. “Temos que ter bom senso, o ano está começando, o novo governo tem recebido a categoria, então teremos esses meses de análises, e sempre levando as informações para a categoria”.

Após o período de negociação com o Ministério dos Transportes, os sindicatos levarão as propostas para os caminhoneiros do país e os próximos passos devem ser tomados por meio de assembleias deliberativas. 

“Entendemos que o governo é democrático, o Brasil não começou a andar ainda. A impressão é que os empresários, e demais setores estão avaliando, muitos ainda estão receosos. É preciso adquirir segurança, para termos investimentos. Mas, no geral a expectativa é de mudança e melhora”, finalizou.

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