A Companhia de Gás do Estado de Mato Grosso do Sul (MSGÁS) e o Corpo de Bombeiros Militar realizaram na manhã de hoje uma simulação de acidente com gás natural em Campo Grande.
O treinamentoaconteceu na pista de abastecimento de gás natural do posto Souza & Miranda, localizado na avenida Marechal Rondon, saída para Sidrolândia.
A atividade contou com a presença, além do Corpo de Bombeiros e da MSGÁS, do Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (SAMU), da Polícia Militar de Trânsito e da Defesa Civil.
Com objetivo de avaliar o desempenho do Corpo de Bombeiros em situações de risco envolvendo o gás natural, o exercício simulado de gerência de emergência em caráter tecnológico fez uso do Sistema de Comandos de Incidentes.
Também foi colocado à prova o o Plano de Ações de Emergências, desenvolvido pela MSGÁS
Simulação
Um veículo com cilindro de gás natural irregular foi abastecer no posto de combustíveis e houve uma explosão durante o abastecimento. O acidente resultou em uma pessoa morta na hora e quatro feridas, além de vazamento no sistema do posto.
Equipes do Corpo de Bombeiros, do Samu e da MSGÁS foram acionadas para fazer o atendimento. As centrais verdadeiras mandaram viaturas para o local em tempo real, como se fosse um acidente de verdade. Tudo combinado anteriormente.
O Samu foi o primeiro a chegar, depois de cinco minutos, e foi atender os feridos. Em seguida, chegou o Corpo de Bombeiros para avaliar a situação do local e também atender as vítimas.
Identificada a situação, os bombeiros adotaram vários procedimentos que seriam feitos em ocorrências verdadeiras. Entre eles, o de esguichar pulsos d’água com a mangueira para amenizar o vazamento de gás no local e no entorno.
Esse e outros procedimentos, como a triagem de vítimas, foram feitos pelos alunos do curso, que até então estavam assistindo tudo e ficaram sabendo na hora os detalhes da ocorrência. Um posto de comando montado no local coordenava todas as ações. Além do posto, áreas de espera e de triagem de vítimas foram montadas.
O morto foi coberto com uma lona e o local preservado. Os feridos foram designados para a Santa Casa e para o posto de saúde da Coophavila II, de acordo com a gravidade de cada um.
O procedimento com água para amenizar o vazamento foi feito até a chegada, em tempo real, de um técnico da MSGÁS, que conteve o vazamento.
Segundo o diretor-presidente da MSGÁS, Matias Gonsales Soares, quando o vazamento é contido, o risco é eliminado, por causa da natureza do gás de ser mais leve que o ar e de se dispersar rapidamente.
Tanto Gonsales como o subcomandante do Corpo de Bombeiros afirmaram que todo o trabalho foi bem feito na simulação.
Aluno do curso, o sargento do Corpo de Bombeiros, João César Macedo Ferreira, saiu da missão com a sensação de dever cumprido. “Sensação diferente, pois o que a gente viveu aqui é o que pode acontecer nas ocorrências. Foi importante com relação ao trabalho interligado de diferentes forças. União é muito importante, porque senão o atendimento fica difícil”, disse o sargento.
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