De acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira (08) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o preço das carnes subiu 5,8% em outubro, em comparação com setembro, sendo o principal responsável pelo aumento de 1% na inflação dos alimentos no mês.
Os cortes que apresentaram as maiores altas foram o acém (9,09%), a costela (7,40%), o contrafilé (6,07%) e a alcatra (5,79%). Esse aumento contribuiu para uma elevação na inflação da alimentação no domicílio, que passou de 0,56% em setembro para 1,22% em outubro.
Em setembro, o preço da carne já havia registrado um aumento de 2,97% em relação a agosto. No acumulado de dois meses, o valor das carnes subiu 8,95%. A inflação desse alimento foi o segundo maior impacto na inflação total de outubro, atrás apenas da energia elétrica.
Segundo André Almeida, gerente da pesquisa de inflação do IBGE, a alta expressiva nos preços da carne é explicada por três fatores principais: as mudanças climáticas, a redução no número de animais disponíveis para abate e o crescimento das exportações, que impactaram a oferta no mercado interno.
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