A operação Efeito Dominó da Polícia Federal cumpre não apenas na Capital, mais em Amambaí e Dourados, mandados de busca e apreensão, e mandados de prisão. A polícia está investigando o esquema de facções
criminosas que agem no Brasil e exterior.
Segundo o site Dourados News, a operação nacional contra a lavagem de dinheiro do tráfico internacional de drogas, começou desde a prisão do traficante Luiz Carlos da Rocha, também conhecido como “Cabeça Branca”.
Ele foi preso no dia 1º de julho do ano passado em Mato Grosso, onde vivia sem levantar suspeitas após passar por várias cirurgias plásticas e pintar o cabelo. Rocha também é conhecido por ser o narcotraficante mais procurado da América Latina. Ainda foi braço-direito e sócio de “chefão” do tráficoJorge Rafaat, executado na fronteira de Ponta Porã.
Em Campo Grande, pai e filho, cujos nomes não foram divulgados, foram presos e levados para a sede da PF.
Efeito Dominó
Dentro das estruturas investigadas neste caso, foi averiguado a atuação concreta e direta de dois operadores financeiros, “doleiros”, já conhecidos de operações anteriores da PFl – Operação Farol da Colina, caso Banestado, e Operação Lava Jato. Ambos foram alvos de tais investigações pelas práticas dos mesmos crimes.
Quanto ao doleiro já investigado da Operação Lava Jato, chama atenção o fato de ter retornando às suas atividades ilegais mesmo tendo firmado acordo de colaboração premiada com a Procuradoria Geral da República, que foi posteriormente homologada pelo Supremo Tribunal Federal. A PGR e o STF serão comunicados sobre a prisão do réu colaborador, para avaliação quanto a “quebra” do acordo firmado.
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