A Polícia Civil prendeu três homens pelo assassinato da musicista Mayara Amaral, de 27 anos, na tarde desta quarta-feira (26). O corpo de Mayara foi encontrado com perfurações em seu crânio e parcialmente carbonizado na saída para Rochedo, na região do Inferninho no final da tarde da última terça-feira (25).
Foram presos Luis Alberto Barbosa Bastos, de 29 anos, Ronaldo da Silva Olmedo, de 30 anos, e Anderson Sanches Pereira, de 31 anos. De acordo com o delegado Tiago Macedo dos Santos da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) da Vila Piratininga, Luis, que também é músico, planejou e confessou o crime.
O músico, que tinha um relacionamento com Mayara, confessou que atraiu a vítima para um motel na saída para Rochedo, na noite de segunda-feira e levou o amigo Ronaldo da Silva Moeda. Os dois teriam mantido relações sexuais com a jovem. Os criminisos afirmaram que o plano da dupla era roubar carro e outros pertences de Mayara.
De acordo com a polícia, a jovem percebeu a emboscada e tentou fugir, mas foi violentamente morta com golpes de martelo. O carro da musicista foi levado para a casa de Anderson Sanches Pereira, 31 anos, onde dividiram dos produtos roubados e esconderiam o corpo da vítima.
De lá eles levaram Mayara para a região do Inferninho e simularam uma queima da mata para dificultar a identificação e localização do cadáver. Luis, Ronaldo e Anderson encontram-se vão responder pelo crime de latrocínio e ocultação de cadáver.
Mensagens
O delegado responável pelo caso, explicou que, com informações levantadas através de um aplicativo de celular foi possível identificar os passos de Mayara desde a tarde da última segunda-feira (24), momento em que foi vista, viva, pela última vez.
O celular de Mayara foi usado pelos criminosos para incriminar um ex-namorado da jovem. No início da madrugada desta quarta-feira (26), a mãe de Mayara chegou a receber mensagens em seu aparelho celular por alguém se passando por Mayara e que dizia que estava sendo perseguida por um ex-namorado, que teria brigado com ele e que o mesmo iria matá-la.
Após deterem o suposto autor das mensagens, os policiais conseguiram descartar sua participação no crime identificando que as mesmas haviam sido manipuladas de forma a incriminá-lo.
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