Quem nunca se deparou com essa situação? Saiu do rolé com o grupo de amigos, pediu um Uber pelo aplicativo, mas no momento em que o motorista chega, o grupo é pego de surpresa: o motorista se recusa a levar quatro passageiros.
Em Campo Grande essa é a realidade de muitos usuários, que mesmo com o fim das medidas de distanciamento social estabelecidas pela pandemia, como a que proibia motoristas de levarem passageiros no banco do passageiro, muitos motoristas ainda optam por deixar o assento “indisponível”, essencialmente diminuindo o limite de passageiros do veículo de quatro para três.
O JD1 entrou em contato com a Uber para questionar a prática, levando em conta que, segundo o informado no aplicativo, o limite de passageiros é de quatro pessoas. “As viagens intermediadas pela Uber podem ser solicitadas para até 4 passageiros, conforme as leis de trânsito e o que é informado no aplicativo”, reforçou a plataforma.
No entanto, por mais que a prática prejudique os passageiros, os motoristas, por trabalharem de maneira autônoma na plataforma, podem escolher por rejeitar quaisquer corridas que eles quiserem, com a possibilidade de punição caso os cancelamentos ocorram excessivamente.
“Motoristas parceiros são profissionais independentes e, assim como os usuários, podem cancelar qualquer viagem quando julgarem necessário. Cancelar excessivamente solicitações de viagens já aceitas, porém, representa abuso do recurso e configura violação ao Código da Comunidade por mau uso da plataforma, pois atrapalha o seu funcionamento e prejudica intencionalmente a experiência dos demais usuários e motoristas”, diz a empresa.
A plataforma ainda ressaltou que trabalha para identificar essas violações na plataforma, que podem resultar em banimento do motorista da plataforma. “A Uber tem equipes e tecnologias próprias que revisam constantemente os cancelamentos para identificar suspeitas de violação e, caso sejam comprovadas, banir as contas envolvidas”, finalizou a Uber.
O JD1 tentou contato com o presidente da Applic-MS, (Associação de Parceiros de Aplicativos de Transporte de Passageiros e Motorista Autônomo de Mato do Sul), Paulo Pinheiro, mas não obteve uma resposta até o fechamento da matéria. O espaço segue aberto para posicionamento.
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