O presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Junior Mochi (PMDB) destacou nesta sexta-feira (20) a importância da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Irregularidades Fiscais e Tributárias de Mato Grosso do Sul, no acordo firmado nesta tarde com representantes do STICCG (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes e Derivados de Campo Grande), diretores da JBS e o governador Reinaldo Azambuja.
Mochi lembra que a problemática do déficit que o grupo JBS tem com o governo foi levantada a partir da criação da CPI. “A CPI identificou os "Tares", que são o Termos de acordo de regime especial, que havia inadimplência e que por conta disso teria que se ressarcir o Estado”, explica o deputado.
Ele destaca que o acordo firmado hoje levou em consideração três pontos. “A CPI tem bloqueado uma autorização judicial de R$ 730 milhões, e ela concorda com o desbloqueio do dinheiro, mas em contrapartida teria que haver o oferecimento de uma garantia real por parte da JBS para assim que for apurado o montante exato do déficit da empresa para com o Estado esse bem assegure o pagamento da dívida. Ao mesmo tempo que haja o compromisso dela de retomar as atividades, mantendo os empregos. Além disso a JBS se comprometeu a continuar com a ampliação, que já está sendo feita, e também efetivar a relação econômica com os fornecedores, os produtores rurais”.
Mochi salienta ainda a participação das entidades na elaboração desse acordo. “Na verdade foi todo um trabalho construído através da CPI pela Assembleia em parceria com o Governo do Estado, com a Famasul, Sindicato dos funcionários da industrias da alimentação com a Federação dos Trabalhadores e da Indústria da Carne, com participação do próprio Ministério Público e do Governo do Estado”.
Ainda segundo Mochi, o termo agora Irã para a apreciação da justiça para ser homologado.
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