A Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC), emitiu um comunicado nesta sexta-feira (12), prevenindo o uso de álcool em gel ou outros produtos abrasivos e corrosivos como forma de higienização dos elevadores.
Conforme a Associação, maior entidade representativa do segmento no Estado de São Paulo, o uso de tais produtos podem danificar o equipamento e ocasionar incidentes mais graves, como incêndios.
A associação estimula a iniciativa dos empreendimentos em intensificar a limpeza dos elevadores como forma de diminuir o contágio do novo coronavírus, mas enfatiza que o procedimento deve ser feito com cautela, seguindo as orientações das empresas fabricantes.
De acordo com a AABIC, o uso indiscriminado de álcool pode molhar os circuitos internos do equipamento, sendo desautorizada a aplicação em alavancas de abertura das portas, áreas de contato, interfone e principalmente botoeiras. “Apesar da autocombustão ser pouco provável, a substância pode entrar em contato com uma fonte externa, como chama ou faísca, incorrendo em explosões ou incêndios”, explica o presidente da AABIC, José Roberto Graiche Júnior.
Recomendações
A associação faz, ainda, um alerta especial para as botoeiras, componentes mais utilizados nos elevadores e naturalmente mais propícios à proliferação do vírus. A limpeza do painel e dos indicadores deve ser feita utilizando um pano levemente umedecido com água e sabão neutro. Em seguida, recomenda-se passar um pano seco e macio.
Algumas fabricantes e conservadoras de elevadores, já disponibilizam capas de proteção para botoeiras, que podem ser aplicadas dentro da cabine e nos pavimentos do edifício, permitindo que a higienização seja feita várias vezes, sem o risco dos produtos de limpeza entrarem diretamente em contato com a parte elétrica.
Cuidados específicos devem ser observados também na limpeza das outras peças do elevador, como luminária, vidro, espelho, aço inoxidável, ladrilho e soleira. “Seja qual for o componente, a determinação permanece no sentido de evitar qualquer uso de álcool, incluindo aqueles com formulações menos inflamáveis, como o álcool 70%”, enfatiza o presidente da AABIC.
A associação destaca que os condomínios devem continuar disponibilizando a substância perto dos elevadores, visando apenas a assepsia das mãos dos condôminos e funcionários.
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