O filho da desembargadora Tânia Garcia Freitas Borges, Breno Fernando Solon Borges, de 37 anos, continuará preso na Penitenciária de Três Lagoas e não será transferido para clínica psiquiátrica. A decisão é da 1ª Vara Criminal de Três Lagoas, que decretou a prisão preventiva do filho da desembargadora por auxiliar na fuga do líder da OrCrim.
A prisão preventiva foi decretada após a conclusão do Inquérito da Operação Céberus, deflagrada pela Polícia Federal (PF), que constatou que Breno ajudou na tentativa de fuga do líder da OrCrim, Tiago Vinícius Vieira, da Penitenciária de Três Lagoas.
De acordo com a PF, após análises dos celulares apreendidos, Breno chegou a ir até a Três Lagoas, em março, para ajudar na primeira tentativa de fuga de Tiago da Penitenciária de Três Lagoas.
A prisão preventiva, que manteve Breno preso, foi decretada após o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) conceder no último fim de semana uma Habeas Corpus a Breno, que seria transferido para uma clínica psiquiátrica. No pedido, a defesa alegou que Breno sofre de Transtorno de Personalidade Borderline, e na prisão estria sendo “privado do tratamento médico recomendado”.
Dois crimes
Além do inquérito da PF apontar a participação de Breno em uma organização criminosa e no auxílio da tentativa de fuga de preso mediante violência, o filho da desembargadora Tânia Garcia Freitas Borges, Breno Fernando Solon Borges, foi preso no dia 9 de abril por suspeita de tráfico de drogas. Dono de uma metalúrgica, Breno foi detido junto com sua namorada e um serralheiro carregando drogas, armas e munições que seriam levadas para São Paulo.
Eles trafegavam em dois carros que na BR-262 próximo à Agua Clara/MS. Nos carros foram encontrados 130 quilos de maconha, uma pistola nove milímetros e 199 munições de fuzil calibre 7,62, de uso exclusivo das forças armadas. Segundo informações de autoridades, Breno ainda tentou usar o nome da mãe para tentar sair da situação.
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