A comediante Juliana Oliveira, ex-assistente de palco do programa "The Noite", do SBT, entrou com uma representação criminal no Ministério Público de São Paulo (MP-SP) contra o apresentador Otávio Mesquita, acusando-o de estupro.
Segundo a defesa de Juliana, o crime teria ocorrido durante a gravação de um episódio do programa em 25 de abril de 2016.
A denúncia foi protocolada nesta quinta-feira (27), e os advogados da comediante alegam que ela foi vítima de "atos libidinosos com emprego de força física", na frente de mais de uma centena de pessoas presentes no estúdio.
Imagens anexadas ao processo mostram Mesquita descendo do palco de ponta-cabeça e fantasiado, quando Juliana se aproxima para auxiliá-lo. Nesse momento, ele teria tocado em partes íntimas da comediante, que reagiu com tapas e chutes na tentativa de se desvencilhar.
A defesa de Juliana enfatiza que a comediante demonstrou contrariedade à ação e tentou se desprender diversas vezes do que considera um abuso.
A comediante trabalhou no "The Noite", apresentado por Danilo Gentili, por onze anos e foi demitida do SBT no início de fevereiro deste ano. O advogado Hédio Silva Jr. representa a comediante na ação.
O MP-SP informou que a representação está sob análise da promotoria de Justiça Criminal de Osasco, na Grande São Paulo.
Defesa de Otávio Mesquita
O apresentador Otávio Mesquita se manifestou sobre a acusação por meio das redes sociais, classificando a denúncia como "caluniosa". Ele afirmou estar "muito triste" com a situação e ressaltou que, em quase dez anos desde a exibição do episódio, nunca houve qualquer manifestação pública de Juliana sobre o caso.
"Esse programa foi ao ar há quase 10 anos. E nesse período todo não houve nenhum registro de desagravo ou reclamação. Nem mesmo no dia da gravação houve alguma reclamação ou pedido para que a cena não fosse exibida. Isso é absurdo.
Aliás, sinto muito se essa cena combinada com o elenco do programa foi mal interpretada", declarou Mesquita.
O apresentador ainda negou qualquer intenção criminosa e disse que tomará as "medidas necessárias" para defender sua honra e a de sua família. "Minha ex-mulher na época estava na plateia com o meu filho. Como eu ia fazer uma bobagem dessa? Tudo foi ao ar há quase 10 anos e hoje nasce essa acusação caluniosa contra mim", afirmou.
Apesar da negação, Mesquita reconheceu que a "brincadeira pode ter sido indevida" e que "nos dias de hoje, certamente não repetiria essa atitude". "A distância entre o que aconteceu no palco e um estupro é gigantesca", concluiu o apresentador.
O caso segue sob análise do Ministério Público, que decidirá sobre os próximos passos da investigação.
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