A greve dos servidores administrativos da Rede Estadual de Ensino, que começou nesta terça-feira (10), foi considerada “estritamente” política pelo governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB).
“Não tinha motivo para isso. A questão da incorporação já está resolvida, a lei já foi aprovada, tem data marcada, só não pode ser feita esse ano pelas questões legais”, pontuou Azambuja durante coletiva de imprensa na manhã de hoje.
O governador ainda afirmou que entrar na justiça para comprovar a ilegalidade da greve administrativa. “Porque não tem nada a ver uma categoria fazer uma greve nesse momento que tiveram ganhos extraordinários. Quando nós demos o abono o administrativo foi o que mais ganhou. Chegou a 17% o aumento real no seu salário”, disse.
Sindicato
Azambuja ainda ressaltou que a negociação do governo foi feita com “sindicato que tem a carta sindical”, o Sindicato dos Funcionários Administrativos da Educação de MS (Sinfae).
Em nota, a Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems) afirmou que o Sinfae “não representa a FETEMS e os 74 SIMTED’s e não pode falar e nem assinar acordos em nome da Federação e dos 74 Sindicatos que representam os/as Trabalhadores/as Administrativos em Educação de Mato Grosso do Sul”.
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