O Índice de Confiança da Construção, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 0,4 ponto de janeiro para fevereiro deste ano e atingiu 85 pontos, em uma escala de zero a 200. Em médias móveis trimestrais, no entanto, o indicador manteve-se em alta pelo sexto mês consecutivo.
Segundo a pesquisadora da FGV Ana Maria Castelo, a queda na confiança indica que o ritmo de recuperação da atividade da construção deve continuar a passos muito lentos.
O recuo de janeiro para fevereiro foi puxado pela queda da confiança dos empresários da construção no momento presente. O Índice da Situação Atual caiu 0,7 ponto e chegou a 74,4. O decréscimo foi provocado por menor satisfação com a situação atual dos negócios (-1,3 ponto).
Já a confiança nos próximos meses, medida pelo Índice de Expectativas, por outro lado, teve alta de 0,1 ponto e chegou a 96 pontos. O otimismo com a demanda prevista para os três meses seguintes subiu 1,9 ponto.
O Nível de Utilização da Capacidade do setor subiu 0,3 ponto percentual, para 67% em fevereiro.
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