Em 2024, o número de produtos importados do exterior mais que dobrou na CEASA/MS (Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul) crescendo 105% em relação a 2023 com 1.044 toneladas de frutas, provenientes de outros países, conforme os dados da Divisão de Mercado e Abastecimento (Dimer).
O produto mais importado foi a maçã. No ano passado, os permissionários da CEASA/MS trouxeram 536 toneladas de variedades da fruta da Itália, Chile, Portugal e Argentina. Em seguida, no ranking, estão o alho (217 toneladas) e a pera (111 toneladas), importados da Argentina e Espanha. Entre as variedades importadas da pera, por exemplo, o destaque vai para a Pera Asiática Singo Pear Premium, conhecida pela doçura e um formato semelhante ao da maça.
Da Argentina também vieram 160 quilos de cereja e 58 quilos de figo. Em 2024, a CEASA/MS recebeu até kiwi (20 toneladas) vindo da Grécia. Na lista de 11 produtos importados para a CEASA/MS, apenas dois eram hortaliças: além do alho, também foram trazidas 26 toneladas de cebola do exterior. A Itália é o país que mais enviou frutas para a CEASA/MS.
Em 2024, foram 364 toneladas, seguida pela Argentina (241 toneladas) e pela CEAGESP (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo), que encaminhou 119 toneladas de produtos importados para a CEASA/MS.
No total, os permissionários da CEASA/MS adquiriram 116 toneladas de produtos do Chile, 90 toneladas da Espanha, 70 toneladas de Portugal e 20 toneladas da Grécia em 2024.
Os produtos importados de outros estados e do exterior totalizaram 188 mil toneladas, ou seja, 86,83% do que foi comercializado na CEASA/MS em 2024.
São Paulo é o maior fornecedor de mercadorias para a CEASA/MS, com 64 mil toneladas, seguido de Minas Gerais, com 32 mil toneladas, e Mato Grosso do Sul, com 28,5 mil toneladas de produtos comercializados na CEASA/MS no ano passado.
Pitaya, Mangostim, Rambutã, Nêspera, Physalis e Mirtilo são algumas das frutas exóticas importadas de diferentes partes do mundo e que também são fornecidas pela CEASA/MS para os supermercados e hortifrútis do estado.
Um dos proprietários da empresa Mape Frutas, André Vasconcelos, explica que a busca por frutas estrangeiras surge para atender a uma demanda do mercado por variedades que não são produzidas no país.
“O volume de consumo da maçã nacional é muito maior que o da maçã Red Delicious, que trazemos da Argentina, por exemplo, mas eu tenho clientes que preferem a Red. Então, eu tenho que buscar atendê-los”, exemplifica André.
Depois de selecionadas, as frutas importadas são acondicionadas em caixas adaptadas para prevenir danos e amassados durante o transporte. Após chegarem ao destino, elas são armazenadas em câmaras refrigeradas para preservar a aparência e o máximo do sabor e frescor.
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