A prefeitura de Campo Grande decretou, neste sábado (26), estado de emergência, citando como os principais fatores o aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e falta de leitos em hospitais e postos de saúde da Capital.
Rosana Leite de Melo, secretária municipal de Saúde de Campo Grande, explicou que a decisão ocorre devido a superlotação das unidades de saúde e aumento nos casos de SRAG.
“Ativamos o COE, exatamente no dia 2 de abril, que conta com o aumento dos casos de síndrome respiratória, o que tem causado não só uma superlotação dos prontos de atendimento, das nossas UPAs [Unidades de Pronto Atendimento] e CRSs [Centros Regionais de Saúde], mas também da rede hospitalar, então, diante dessa ativação, nós estamos num monitoramento contínuo, tomando várias medidas”, explicou.
A secretária explicou, ainda, que o baixo número de vacinas aplicadas é preocupante no momento, e que o estado de emergência irá permitir que o restante da população tenha acesso, a partir deste domingo (27), ao imunizante.
“Nós começamos a vacina da influenza há mais de um mês e, infelizmente, nós vacinamos apenas um terço da população que poderia ser vacinada”, comentou.
Rosana também destacou o preocupante quadro da falta de leitos para crianças acometidas por SRAG em Campo Grande, além do aumento constante no número de casos observado pelo InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Friocruz).
“Hoje nós não temos mais leitos disponíveis na nossa capital para a internação de crianças com síndrome respiratória, e o aumento de casos que, conforme o boletim da Fiocruz, o InfoGripe, tem mostrado que Campo Grande e Mato Grosso do Sul vêm nesse aumento sustentado e a tendência é que nas próximas 4 a 6 semanas continue a ter esse aumento, ou seja, essa circulação do vírus é muito grande”, explicou.
Questionada sobre a possibilidade das aulas serem suspensas, a secretária afirmou que a hipótese ainda não está fora de cogitação, mas que no momento, não há necessidade para a tomada da medida.
“Pode-se aventar a possibilidade de não ter aulas? Pode. No momento não há essa necessidade, mas o mais importante, toda criança abaixo de seis meses não saia muito de casa, evite aglomeração, evite grandes visitas, porque esses bebês, o sistema imunológico dele é muito frágil ainda, ainda está em formação, então isso é muito importante”, alertou.
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