Os casos notificados de Dengue em janeiro de 2018 caiu 19,10% se comparado com o mesmo mês do ano anterior, conforme os dados divulgados no Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde (SESAU) de Campo Grande. Foram notificados 326 casos da doença no primeiro mês deste ano, contra 403 no mesmo período em 2017, entretanto houve um aumento de notificações de zika vírus e as notificações de chicungunya se mantiveram estáveis.
Em janeiro de 2018 foram registrados 20 casos de zika ante 16 no mesmo mês do ano anterior, enquanto que foram 15 notificações de chicungunya nos dois períodos. Nenhum dos casos de dengue, zika e chicungunya foram confirmados em 2018.
As doenças transmitidas pelo Aedes aegypti ocorrem com maior freqüência nos meses de verão, onde há maior incidência de chuvas. O acumulo de água parada em qualquer reservatório (vaso de plantas, baldes, pneus, calhas, garrafas pet e de vidro, latas de lixo e outros recipientes) são criadouros propícios para reprodução do mosquito.
Por isso, mesmo com a redução dos casos de dengue, a população precisa redobrar a preocupação e eliminar adequadamente, qualquer recipiente inservível que possa acumular água e impedir que as outras doenças transmitidas pelo Aedes, como a zika e chicungunya, aumentem consideravelmente.
O coordenador da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetorias (CCEV), Eliasze Guimarães, lembra que 80% dos focos dos mosquitos continuam sendo encontrados dentro das casas, o que reforça a necessidade de cada um fazer a sua parte.
“A participação da população na guerra contra o mosquito é fundamental. Se cada um fazer a sua parte nós vamos continuar vencendo esta batalha e evitando que não só a dengue, mas como as demais doenças também voltem com força total”, destacou ele.
Conforme o Boletim divulgado hoje, de janeiro a dezembro de 2016, foram notificados 28.469 casos de Dengue no Município de Campo Grande. No mesmo período de 2017, o número caiu para 3.190 notificações, o que representa uma redução de aproximadamente 89%.
Tal redução atribui-se as inúmeras ações desenvolvidas e executadas pela SESAU ao longo de 2017, garantindo maior eficiência no combate ao mosquito Aedes aegypti. “Em 2018 vamos intensificar o trabalho de conscientização da população e na eliminação de criadouros do Aedes, mas precisamos do empenho de todos”, reforçou Eliasze.