Após áudio sobre suposto instrutor da Uber se espalhar em Campo Grande, o presidente da Associação de Aplicativos de Mobilidade Urbada, Wellington Dias, dá dicas de como evitar situações desagradáveis, e até de risco, ao solicitar viajem por aplicativo. Segundo ele, é preciso se atentar há alguns detalhes antes de seguir o trajeto.
“Aconselhamos que, a pessoa que for solicitar o carro seja a portadora da conta do aplicativo, pois, pelo app ela tem o domínio de todas as informações do motorista e do carro que vai atende- la. Acontece muito de algumas pessoas solicitarem carro por meio do app de um colega, isso faz com que ela não tenha as informações precisa do indivíduo que vai ao local”, explicou.
De acordo com Dias, após solicitar a chamada, o aplicativo vai disponibilizar o nome do condutor, o carro e o número da placa, e antes de seguir viajem é preciso confirmar as informações.
“Que a pessoa só venha adentrar no veículo a partir do momento que reconhecer as informações passadas pelo app. Reconhecer visualmente o motorista e solicitar o nome dele, não confirmar, mas sim perguntar o nome. Depois de confirmar todos os dados, ai sim a pessoa pode entrar no carro, pois a possibilidade de acontecer alguma coisa com ela é menor”, disse.
Aúdio
A mensagem de voz está circulando nos grupos de Whatsapp, e a redação do JD1 foi apurar a veracidade dos fatos, e descobriu um caso parecido, que ocorreu no Rio de Janeiro em meado de julho de 2017.
“Não tinha tomado conhecimento sobre esse caso aqui na Capital, contudo, um relato parecido aconteceu no ano passado. A pessoa pediu um carro, e no momento que o motorista chegou, o cliente viu que tinham dois homens dentro do carro. Na época, o homem que estava do lado do condutor disse que era instrutor da Uber. Entretanto, a jovem que solicitou a viajem ficou com receio de resolveu cancelar o chamado”, contou Dias.
Apesar da coincidência, por causa do tempo, o presidente da Associação de Aplicativos de Mobilidade Urbada, disse que não sabe informar se o áudio que está circulando em Campo Grande é o mesmo de 2017.
“Não consigo garantir se é o mesmo áudio, mas, essa mesma história ouvi em meados de junho, julho de 2017. Na época, tivemos contato com os presidentes das associações do país inteiro e chegou para nós que a informação veio do Rio de Janeiro. Essa história coincide com o mesmo roteiro do que ocorreu no RJ”, relatou.
No áudio que chegou a redação do JD1, uma moça chamada Camila relata que solicitou uma viajem no aplicativo da Uber. Quando o carro chegou, ela percebeu que havia duas pessoas dentro do veículo, uma delas se dizia instrutor do app.
Conforme a mensagem de voz, a jovem confirmou todas as informações passadas sobre o veículo, inclusive afirma que a cor e a placa do carro eram os mesmos informados pelo aplicativo.
“Eu pedi um Uber agora, e chegou o mesmo carro que estava no app, com a mesma cor, a mesma placa, só que com dois caras dentro do carro. Ai cheguei perto, e a pessoa do banco do lado disse assim; Oi, Camila? Sou instrutor da Uber, estou ensinando ele. Pode entrar que vamos seguir o caminho”, contou.
“Ele disse; Não se preocupe, estou instruindo ele aqui. A gente vai seguir viajem normal para o seu destino”, disse a jovem. “Até dei uma risada, ai ele disse que era verdade. Pedi desculpas, e disse que preferia cancelar e pedir outro. Ele ficou insistindo, mas depois foi embora. Quando o outro Uber chegou contei o que havia acontecido, ele disse que isso era golpe, que era para sequestrar, assaltar e que não existe instrutor da Uber”, finalizou.
A equipe da redação tentou entrar em contato com a Uber de Campo Grande, contudo, sem sucesso. Porem, as informações passadas pelo presidente da Associação de Aplicativos de Mobilidade Urbada, Wellington Dias, é de não existe instrutor do aplicativo.
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