O governador Reinaldo Azambuja se reúne nessa segunda-feira (3) na Governadoria no Parque dos Poderes, com representantes do funcionalismo estadual, para comunicar sua decisão sobre o reajuste dos funcionários.
O governador já sabe que a folha de pagamento de Mato Grosso do Sul, ultrapassou o limite da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), e que para conceder qualquer aumento, estará rasgando a legislação, pois o limite prudencial para gastos com pessoal, seria rompido.
Mas não é somente a LRF que ameaça a concessão de reajuste. Azambuja recebeu na noite de quinta feira um parecer das mãos do secretario de Estado de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, que diz claramente que como signatário das benesses da Lei Complementar 156, que permitiu aos estados renegociarem suas dívidas com a União, MS terá que cortar em outras rubricas o que der de aumento, ou seja a tesoura terá que picotar, investimentos ou custeio.
A concessão de reajuste sob qualquer titulo, evitara desgaste político ao governador, mas terá contratempos legais e empurrara as finanças do estado, um degrau abaixo, em sua estabilidade e pontualidade. Pelo menos um secretario do núcleo duro da governadoria foi claro ao JD1 Notícias, "em épocas normais e com esse quadro financeiro esse reajuste seria impossível, hoje eu não sei".
Reinaldo comunica amanhã aos servidores, qual será a postura do governo.
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