Adélio Bispo de Oliveira, o agressor confesso de Jair Bolsonaro, candidato à Presidência da República pelo PSL, passou nesta sexta-feira (7) por audiência de custódia em Juiz de Fora, nas Minas Gerais. A juíza federal Patrícia Alencar Teixeira de Carvalho, responsável pelo caso, converteu a prisão em flagrante em preventiva conforme preceitua o artigo 310, II, do Código de Processo Penal. Na audiência, o réu reiterou que agiu sozinho motivado por “questões pessoais”.
A juíza manteve o indiciamento de Adélio pelo Artigo 20 da Lei de Segurança Nacional, que dispõe sobre “praticar atentado pessoal ou atos de terrorismo, por inconformismo político”, que prevê pena de prisão de 3 a 10 anos, podendo ser dobrada, se o fato resultar em lesão corporal grave, ou triplicada, se resultar em morte.
Agora, o Departamento Penitenciário Federal (Depen) está a cargo da transferência de Adélio Bispo de Oliveira para a penitenciária federal de Campo Grande. Segundo o canal de notícias G1, a transferência já teria sido autorizada e estaria sendo providenciada.
Agressão
Na tarde de quinta-feira (6), Bolsonaro recebeu uma facada no abdômen durante passeata de campanha que reuniu correligionários na cidade mineira. No ataque, o candidato teve o intestino delgado perfurado e foi necessária uma cirurgia de urgência na Santa Casa de Misericórdia, onde as perfurações foram tratadas e parte do intestino grosso retirado. Ele também foi submetido a uma colostomia e, em até dois meses, deverá ser operado novamente.
Leia a integra o termo de audiência de Adélio Bispo de Oliveira.
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