O acusado de matar Kauan Andrade Soares dos Santos, 9 anos, Devidi Almeida, 38, pode estar dividindo cela com mais 40 detentos. De acordo com o apurado nesta terça-feira (1) pelo JD1 Notícias, existem duas alas onde ficam pelo menos 297 presos que cumprem pena por abusos sexuais.
Deivid Almeida estava preso na Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF) há dez dias e foi transferido na última segunda-feira (31) para o Instituto Penal de Campo Grande (IPCG).
De acordo com a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), o responsável pela morte do garoto não está em cela especial mesmo obtendo formação superior.
Conforme os números levantados pelo JD1 Noticias, as alas, conhecidas como solários, são dividas em três. A 2A possui três celas e a 3A tem cinco, nos dois setores ficam os presos por abusos sexuais. O setor 1A ficam apenas os presos evangélicos.
Somados os detentos dos solários 2 e 3, o total chega a 297 homens que estão ocupando as celas do IPCG.
Relembre o caso
Na noite do dia 25 de junho, Deivid Almeida, principal suspeito do crime, teria atraído a criança para sua casa no Bairro Cophavilla ll. O estuprador contou com a ajuda de um adolescente de 14 anos que contou detalhes do crime à polícia.
Na madrugada do dia seguinte, o suspeito e o adolescente colocaram Kauan em um saco preto e jogaram o corpo do menino no Rio Anhanduí.
A polícia encontrou material de pedofilia na casa do suspeito que foi incendiada no útlimo domingo (23). E segundo informações, o suspeito já foi professor em Escolas Estaduais e Municipais e atraia as vítimas oferecendo dinheiro. Ele está sendo investigado por mais dois estupros a adolescentes.
O suspeito estava preso preventivamente na Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF), mas nesta quinta-feira (27) foi encaminhado para Instituto Penal de Campo Grande, no Jardim Noroeste e o adolescente foi encaminhado para uma Unidade Educacional de Internação.
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