O presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul), Jonatan Barbosa, se posicionou no final da tarde desta quarta-feira (4), a respeito da recomendação do Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul (MPE-MS) para o fim do termo de permissão de uso assinado entre o governo do Estado e a Associação para a cessão da área localizada na saída de Três Lagoas, a 13 km da área urbana.
“Nós trabalhamos aquela área. Quando nos foi entregue era Cerrado bruto. Dividimos, fizemos instalação de rede elétrica, hidráulica, poços artesianos, arborização com a plantação de mais de 200 palmeiras adultas”, conta Jonatan.
Segundo o Ministério Público não foi desenvolvida nenhuma atividade de interesse público ou social no espaço, porém presidente da Associação destaca que as atividades citadas pelo MPE acontecem em outra área da Acrissul, principalmente pelo difícil acesso a área localizada na saída para Três Lagoas.
“Estão falando que a parceria que a Acrissul tinha com a Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) com o projeto de equoterapia não existe mais, mas ele nunca funcionou ali. Sempre foi na Acrissul urbana. Como fazer crianças carentes irem até a saída da cidade para participar de um projeto? Como que elas se locomoveriam até lá? Sempre foram atendidas e continuam sendo através de outra parceria ali na sede urbana”, esclarece.
Recomendação
O governo do Estado recebeu pedido para reaver área cedida para a Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul) em 2013. A recomendação é do MPE/MS (Ministério Público), que dá prazo de 30 dias para a resposta, e alega que não foi desenvolvido nenhuma atividade de interesse público ou social no espaço. O pedido é de rescisão do termo administrativo de permissão de uso.
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