O prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciou em suas redes sociais, na manhã deste domingo (23), que fará a desapropriação do terreno do Gasômetro, em que vai ser construído o estádio do Flamengo.
A medida será publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (24). Paes já havia antecipado a possibilidade no fim do mês passado, em reunião com pessoas ligadas ao clube. “A gente entende esse papel, é importante para a revitalização daquela região da cidade. O Flamengo não vai fazer só um estádio, ali vai ser um lugar de entretenimento”, disse o prefeito.
Essa decisão de Paes veio do impasse financeiro entre o Flamengo e a Caixa Econômica Federal pelo terreno do Gasômetro.
A desapropriação de terreno privado por parte do Poder Executivo está prevista na Constituição. Há uma série de requisitos legais para tal, mas resumidamente a medida é possível desde que haja interesse público e pagamento de indenização prévia, justa e em dinheiro. Vale destacar que a prefeitura já havia desapropriado uma parte desse próprio terreno que pertence a um fundo de investimento gerido pela Caixa.
Apesar de o futuro estádio do Flamengo vir a ser uma propriedade privada, a desapropriação do terreno para sua construção estaria embasada no "interesse público" causado pelo benefício da região como um todo. Pois o projeto visa revitalizar a região localizada no entorno do estádio. A ideia é ter, por exemplo, uma área com bares e restaurantes com telões para os torcedores assistirem aos jogos perto do local.
Para a desapropriação, a prefeitura exigiu que o clube cumpra essa parte do projeto. O Flamengo projeta um estádio para 80 mil pessoas com uma construção mais vertical, algo semelhante ao Santiago Bernabéu, do Real Madrid. Além disso, está prevista a criação de um setor popular para lembrar o antigo o Maracanã.
Para isso, o Flamengo acredita que investirá entre R$ 1,5 e R$ 2 bilhões para a construção do estádio. O clube vê a venda do naming rights como a possibilidade para arrecadar grande parte da quantia. Para Landim, o caminho ideal é fazer de uma forma que o clube não tenha endividamento e não prejudique o investimento no futebol.
Landim já se reuniu com possíveis investidores de fora do Brasil. Há interesse tanto de fundos de investimentos quanto de empresas.
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