A Federação Internacional de Judô (IFJ) divulgou nesta sexta-feira (13) um conjunto de mudanças nas regras da modalidade, visando tornar as competições mais dinâmicas e acessíveis ao público. Nesta semana, representantes de federações de todo o mundo estão reunidos na Turquia para as discussões finais sobre as alterações.
As alterações chegam após críticas recebidas durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024, quando algumas decisões geraram confusão entre torcedores e atletas.
A principal novidade é o fim da desqualificação por "mergulho de cabeça". Durante as Olimpíadas de Paris, a brasileira Rafaela Silva foi desclassificada na disputa pelo bronze após ser penalizada por usar a cabeça em uma ação defensiva contra a japonesa Funakubo.
Com a nova regra, ações que envolvam o uso da cabeça não serão mais punidas automaticamente.
Outra mudança importante é o retorno do Yuko como pontuação oficial. Extinto em 2017, o Yuko voltará a valer para situações em que um atleta imobiliza o adversário por cinco segundos.
Atualmente, apenas imobilizações de 10 segundos ou mais garantem um Waza-ari. A reintrodução do Yuko adiciona uma nova camada estratégica às lutas.
As novas regras entram em vigor já no início de 2025, com o Grand Slam de Paris, que será realizado em fevereiro, sendo a primeira competição internacional a adotá-las.
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