O chefe executivo da Federação Dinamarquesa, Jakob Jensen, lamentou a decisão da Fifa de proibir a seleção da Dinamarca de utilizar uniformes de apoio aos Direitos Humanos como forma de protesto contra o país que irá sediar a Copa do Mundo deste ano, o Catar.
“Nós recebemos uma mensagem da Fifa que as camisas de treinos de nossos jogadores, que estariam com os dizeres “direitos humanos para todos” na região da barriga, foi rejeitada por razões técnicas, o que é lamentável. Nós acreditamos que a mensagem “direitos humanos para todos” é universal, não política, mas algo que todos apoiam”, disse em nota.
A Hummel, fornecedora do material esportivo da seleção dinamarquesa, fez o modelo com o objetivo de protestar contra a realização do mundial no país árabe, que tem leis que condenam o relacionamento de pessoas do mesmo sexo.
“Com as novas camisas da seleção dinamarquesa, queríamos enviar uma mensagem dupla. Eles não são apenas inspirados pelo Euro 92, em homenagem ao maior sucesso do futebol dinamarquês, mas também um protesto contra o Catar e seu histórico de direitos humanos. É por isso que atenuamos todos os detalhes das novas camisas da Dinamarca para a Copa do Mundo, incluindo nosso logotipo e divisas icônicas. Não queremos ser visíveis durante um torneio que custou a vida de milhares de pessoas. Apoiamos a seleção dinamarquesa o tempo todo, mas isso não é o mesmo que apoiar o Catar como nação anfitriã. Acreditamos que o esporte deve unir as pessoas. E quando isso não acontece, queremos assumir”, comentou a empresa.
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