A Fifa enviou uma carta para as seleções que irão participar da Copa do Mundo do Catar pedindo para que elas se foquem no futebol e não se arrastem "para todas as batalhas ideológicas ou políticas que existem".
A carta, que foi assinada pelo presidente da Fifa, Gianni Infantino, e pela secretária-geral, Fatma Samoura, veio como uma forma de tentar amenizar as críticas ao Catar devido suas leis contra relações entre pessoas do mesmo sexo e as denúncias de ONGs sobre violação de leis trabalhistas.
“Por favor, vamos focar no futebol! Sabemos que o futebol não vive no vácuo e estamos igualmente cientes de que existem muitos desafios e dificuldades de natureza política em todo o mundo. Mas, por favor, não permita que o futebol seja arrastado para todas as batalhas ideológicas ou políticas que existem”, diz um dos trechos da carta.
A carta não fala sobre um pedido de oito seleções europeias sobre seus capitães utilizarem braçadeiras multicoloridas "One Love", com as cores da bandeira LGBTQIA+, na Copa do Mundo.
A carta se finaliza dizendo que, independentemente da sua origem, cor, religião, nacionalidade ou orientação sexual, todas pessoas “serão bem-vindas ao Catar”.
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